1ª – Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno e vice-versa.
Pode-se definir Risco, de forma objetiva, como sendo a possibilidade de prejuízos financeiros. No que se refere a Risco de Investimento, é a probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
Retorno pode ser definido como o ganho esperado de capital sobre um investimento em um determinado período de tempo.
Vamos citar como exemplo, uma aplicação em renda fixa. Este é um produto financeiro considerado de baixo risco, pois consiste no depósito bancário de um valor, por um período determinado, geralmente garantido por uma Instituição Financeira de grande porte, que paga uma taxa de juros baixa sobre este recurso aplicado, ou seja, baixo risco, baixo retorno. Por outro lado, se pegarmos como exemplo o mercado de ações, as variáveis englobam não somente o risco de mercado, como também os riscos relacionados às empresas emissoras desses títulos e seus respectivos ramos de atividades. Em outras palavras, é um mercado volátil que oferece uma relação de risco e retorno bem mais alta que o mercado de renda fixa. Portanto, é de suma importância saber identificar e avaliar os riscos antes de tomarmos decisões importantes de investimento. É neste ponto que se faz necessário uma análise de investimentos, ou um estudo mais apurado de viabilidade econômico-financeira.
2ª – O Dinheiro tem valor no tempo
É preciso entender que aqueles R$ 100,00 há 25 anos atrás quando o então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso lançou o Plano Real para acabar com a hiperinflação, utilizando a estratégia de fixar o câmbio na paridade 1 para 1 entre o Real e o Dólar, não valem o mesmo que os R$ 100,00 de hoje. Para fazer um cálculo simplista, sem levar em conta a inflação em todos estes anos, mas apenas calcular a diferença pela variação do câmbio, aqueles R$ 100,00 de 1993-1994 valeriam em torno de R$ 600,00 hoje. Portanto, a matemática financeira, é um dos instrumentos de grande importância no mundo dos negócios, pois disponibiliza técnicas de cálculo que permitem atualizar valores por meio de descontos de fluxo de caixa projetados a uma taxa mínima de atratividade (cálculo do Valor Presente Líquido), bem como corrigir valores históricos por meio da aplicação das taxas de correção monetária ao longo do tempo.